O avanço tecnológico trouxe inúmeros benefícios para a sociedade, como o acesso mais rápido da comunicação pelo uso das novas mídias. No entanto, o fato é que hoje o celular e outros aparatos tecnológicos tornou-se ferramentas da extensão de vida do cotidiano de várias crianças e adolescentes, porém, principalmente, o uso do celular através das redes sociais, aplicativos de compartilhamentos de fotos, vídeos e mensagens, como TikTok, Whatsapp e Instagram entre outros que os mantém conectados em um ciclo sem fim.
Recentemente em Utah, nos Estados Unidos, o estado limitou o acesso à internet por crianças e adolescentes menores de 18 anos. A nova medida exige o consetimento total dos pais para que usem as plataformas digitais.
Essa decisão aborda alguns questionamentos importantes: Fugiu do controle familiar e o uso se tornou tão desenfreado que está sendo necessário o Estado impor os limites?
Em resposta a essa decisão, a Meta, a empresa que controla o Facebook e o Instagram alega que possui ferramentas para manter as crianças seguras.
Mas a bem da verdade nós não temos garantia nenhuma de que nossas crianças e adolescentes estão completamente seguras neste meio, onde se disseminam jogos e os famosos desafios altamente perigosos.
Na novela de Glória Perez, Travessia, da Rede Globo, algumas cenas chocantes estão sendo exibidas na tv em horário nobre por um personagem de um homem velho, um pedófilo, que mantém vínculo virtual com uma adolescente que acredita estar conversando com uma atriz através de uma vídeo-chamada de celular, o que na verdade trata-se de um programa de Inteligência Artificial que muda a voz e a imagem. As cenas são impressionantes e aborda a pedofila na internet e o quanto este espaço é perigoso. Fica o alerta aos responsáveis em verificar e saber com quem de fato as suas crianças estão conversando na internet.
O debate sobre este tema é de suma importância para que cada vez mais os responsáveis possam dialogar com suas crianças, mostrar o que realmente acontece quando ficamos muito expostos. Limitar e controlar o uso se faz necessário para proteger também a saúde mental das nossas crianças e adolescentes.
Bruna Steinbach
