A equipe multidisciplinar do Projeto de Atividades de Pesquisa de Educação Ambiental e Patrimonial na Bacia Sedimentar do Rio do Peixe (APEAP) é composta pelo coordenador geral Juvandi de Souza Santos (arqueólogo), João Rosa (arqueólogo), Juliana Carvalho (paleontóloga), Thomas Bruno (historiador), Rogério Ferreira (educação patrimonial), Flávia Martins (educação ambiental), Joice Schaeffer (assessoria técnica), Bruna Steinbach (jornalista e responsável pela divulgação do projeto), além dos estudantes bolsistas Eduardo Bruno, Aniele Rodrigues e Larissa Karla que também atuam no laboratório do Museu de História Natural da UEPB.
A equipe já esteve em atividades de campo para prospecções de salvamentos arqueológicos e identificou vestígios pré-históricos, que são pegadas fossilizadas de dinossauros e também gravuras rupestres.
"Essas inscrições e pegadas são conhecidas desde os anos 70, registradas pela primeira vez pelo Padre Giuseppe Leonardo que realizou importantes trabalhos paleontológicos no Brasil", afirmou o coordenador geral e arqueólogo Juvandi de Souza Santos.
As revisitações já aconteceram nos municípios de Sousa, de São João do Rio do Peixe e Poço de José de Moura na Paraíba.
A paleontóloga Juliana Carvalho afirmou que os registros fossilíferos no Brasil, pertencem ao povo brasileiro, é patrimônio da União. Por isso é importante o estudo e a preservação para que a população possa ter acesso e colaborar com a preservação.
"Essas atividades são fundamentais para a preservação e conservação do meio ambiente e dos patrimônios arqueológicos e paleontológicos, tanto para a comunidade científica quanto para sociedade", afirmou o arqueólogo João H. Rosa.
"Além disso, o conhecimento gerado durante a pesquisa pode subsidiar políticas ambientais sustentáveis de aproveitamento turístico e geração de renda para as comunidades do entorno, e também este trabalho não seria possível sem a ajuda de Luiz Carlos, nosso guia e um profundo conhecedor da região, responsável por inúmeros achados arqueológicos e paleontológicos. Somos muito gratos pela sua contribuição ao longo dessas cinco décadas de trabalho voluntário", finalizou o arqueólogo.
Além das atividades de campo que são fundamentais para a realização e coleta de dados para a pesquisa científica, o Projeto também visa a educação ambiental e patrimonial nas escolas municipais com realização de palestras, atividades lúdicas, exibição de filmes e um museu itinerante que ainda está em fase de implementação.
Como resultados das pesquisas de arqueologia, paleontologia, educação ambiental e patrimonial haverá o lançamento de um livro e a realização do 1⁰ Simpósio Paraibano de Arqueologia e Paleontologia.
Para saber mais informações do Projeto de Pesquisa acesse o portal da Secretaria de Ciência,Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Paraíba em SECTIES-PB.
Por Bruna Steinbach
Ótima iniciativa.
ResponderExcluirParabéns!
😊😘
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