Desde
o momento em que cria a letra de suas canções até a composição das melodias,
Adilson Medeiros revela ser um músico e poeta de alma. No trabalho artístico do
cantor e compositor, floresce em sua música uma poesia bucólica que exalta as
belezas da vida campestre e da natureza, tornando-o um artista de estilo
próprio. O repertório peculiar nos remete aos tempos de outrora, daquele menino
do interior apaixonado pela vida simples e rural que carregava debaixo do braço
o seu companheiro fiel, o violão.
De
xote, baião e forró Adilson entende muito bem. Natural de Sertânia (PE),
abandonou a carreira de advogado para dedicar-se exclusivamente à música.
Participou do festival nacional “Canta Nordeste 1992” da Rede Globo, onde
faturou o prêmio de “melhor letra” e figurou no disco da Som Livre com a música
“Fado Xotado”, momento este que recebeu o reconhecimento nacional pela sua
originalidade musical e artística.
Lançou
quatro discos em sua carreira, no qual o cd intitulado “Eternos Mourões” foi
lançado em 2010 e é a sua obra atual. Recentemente participou da gravação do
programa da Rede Globo Nordeste “Causos e Cantos”, com a música de sua autoria
"Viola", gravado em Recife (PE), que vai ao ar em junho pela emissora
e transmitido para toda a região do nordeste. Artistas renomados também já
passaram pelo palco do programa, como Moraes Moreira, Renato Teixeira,
Dominguinhos, Xangai, Maciel Melo, André Rio, Cristina Amaral, Elba Ramalho,
Pinto do Acordeom, Genival Lacerda, entre tantos outros.
A
cada ano, o programa muda de formato. Neste, o tema é direcionado à obra de
Euclides da Cunha, "Os Sertões", onde aborda a principal calamidade
do sertão nordestino: a seca. Causo, que significa "história inventada ou
verdadeira contada de maneira engraçada" e canto, do verbo
"cantar" forma o trocadilho que dá origem ao nome do programa.
"Causos e Cantos" retrata através da narração de causos nordestinos e
da musicalidade brasileira um pouco da vida dos habitantes do nosso sertão.
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